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O que dizem os nossos clientes

Viagem ao Dubai

Os voos foram um mimo, com o habitual impecável serviço da Emirates. Os hotéis cumpriram. Os transfers também. O guia em Abu Dhabi era muito aceitável e competente, só tendo falhado num pequeno pormenor, em que ajuízou mal um dress code, que viria a ter consequências, conforme descrição infra (o assim chamado Leggings Incident). O Four Points by Sheraton está de facto bem localizado, entre a capital e a zona da Marina, e serviu para o escasso tempo que lá estivemos. De resto distribuimos o nosso tempo no Dubai entre o Spice Souk em Dhera e o Mall of The Emirates. À noite ainda conseguimos chegar a tempo de presenciar o show de Música e Luzes da Fonte Luminosa no sopé do Burj-El -Khalifa, que é tão bom quanto o do Bellagio em Las Vegas. Os taxis são ao preço da chuva. Ou melhor dizendo, ao preço da areia. A propósito de preços, registe-se que o do tabaco é sensivelmente 1/3 do de cá. E proporcionalmente ao ordenado mínimo, que corresponde a € 1.500 (só para os nacionais dos EAU, claro está, porque no que toca à exploração da mão de obra barata não há muita diferença da dos mercados ocidentais. A população dos EAU serão cerca de 8 milhões de nacionais, com padrões e níveis de vida do outro mundo, com direito a habitação, educação, saúde, all tax free, e com serventia de cerca de 5 milhões de trabalhadores estrangeiros que, mesmo sendo cidadãos de 3ª (in case you re wandering, os cidadãos de 2ª são as mulheres) preferem ainda assim ser explorados do que viverem livres das grilhetas de um steady job nos países de origem). Os preços são bem mais acessíveis do que cá, especialmente os dos produtos comprados nos supermercados. Nas lojas dos Malls é sensivelmente como em Portugal. Mas há muito mais variedade e sempre boas oportunidades que valem a pena, havendo tempo, que não foi o caso. O hotel do deserto está bem concebido e bem decorado, ao estilo, como não podia deixar de ser, das mil e uma noites árabes. Ainda bem que os preços dos passeios organizados eram absurdamente caros, porque isso permitiu-nos disfrutar da soberba área das piscinas. O Sofitel era luxuoso, imponente e bem localizado. A piscina, colocada no meio das torres, só apanhava umas duas horas de sol por dia, por isso a água era aquecida. O espaço de lounge-chill out em torno da piscina é moderno e muy agradável. As torres e arranha céus no centro de Abu Dhabi mais parecem árvores numa floresta tropical, tão juntinhas que se tem vista para os apartamentos em frente. E a construção ainda vai no adro. Há dezenas de hotéis e dos que podemos apreciar no centro, o melhor pareceu-nos ser o Rotana. As refeições que fizemos eram todas fartas e viemos seguramente todos um pouco mais fortes. O Ferrari World é um must. Enorme e electrizante. Correspondeu às expectativas. Tal como a zona do Central Market onde está o Restaurante Shakespere & Co ou coisa parecida. A Grande Mesquita está construída ao estilo do Tal Mahal mas com o tamanho do Vaticano. É tão branca, brilhante e resplandecente que temos de usar óculos escuros, mesmo no interior. O acesso e dress code é mais apertado e rigorosamente controlado do que num Baile de Gala e a Célia foi barrada à porta porque levava leggings e as mulheres não podem entrar com calças que mostrem o contorno das pernas. O Heritage World ou lá como é se chamava, de Abu Dhabi, junto à Marina, não vale um caracol. O Hotel Palace of the Emirates, forrado a ouro no interior é que teria valido a pena se não estivesse ocupado por uma cimeira qualquer. Bastards! O melhor estava guardado para o fim. A estadia no Atlantis foi muito apreciada por miúdos e graúdos. Houve quem tivesse passado os dois dias inteirinhos no complexo de piscinas e circuitos de escorregas e rápidos. Vale a pena o dinheiro que custa. As refeições buffet só perdem para os festins romanos dos bons velhos tempos. O lobby do hotel parece um átrio de aeroporto e tudo é grandioso e imponente, ao bom estilo bíblico e babilónico. Mas padece dos males das grandes estruturas. Chegámos às 12.00h. e às 15.00h, a hora em que era suposto fazermos o check in e ter acesso aos quartos. Mas os quartos não estavam prontos e a Drª Maria da Luz teve de se zangar. Tanto assim que, à laia de compensação, nos passaram um voucher de refeição. Só que quando chegámos ao Restaurante, já passava da hora das refeições e o Restaurante estava a fechar. Nova zaragata e nova reclamação, no final da qual lá acabaram por nos dar as chaves dos quartos. E a partir daí não houve mais casos. Like!